quinta-feira, 13 de agosto de 2009

História do Peru

A História do Peru se estende desde as civilizações pré-incas até os dias de hoje.
Culturas litorâneas tais como os Moche e os Nazca floresceram entre 700 a.C. e 100 a.C.. A cultura Moche produziu notáveis instrumentos de metal e os mais excepcionais trabalhos em cerâmica da antiguidade, enquanto a cultura Nazca é conhecida pelo seu trabalho com têxteis e as enigmáticas Linhas de Nazca.
Tais culturas litorâneas começaram a declinar como resultado das intempéries que freqüentemente atingiam a região, causando enchentes durante certos períodos e secas em outros períodos. Logo, as culturas que habitavam o interior do território, como os Huari e os Tiwanaku, se tornaram as culturas predominantes de uma vasta região, que abrange muito do que hoje são o Peru e a Bolívia.

História do Canadá

O Canadá era anteriormente habitado por nativos hurons, iroqueses e esquimós, que habitavam imensas regiões do país por dez mil anos. Vikings por um curto período de tempo habitaram a província de Terra Nova e Labrador, no século X.Alguns historiadores acreditam que o português João Vaz Corte Real tenha sido o primeiro europeu a oficialmente desembarcar em terras canadenses, ao comando de uma expedição luso-dinarmaquesa, embora poucos historiadores acreditem na existência dDepois de 1867, lentamente outras colônias inglesas aceitaram se unir à Confederação Canadense, sendo que a primeira foi a Colúmbia Britânica, e em 1880, os Territórios do Noroeste - cedido pela Companhia da Baía de Hudson). Posteriormente, os Territórios do Noroeste seriam dividos nas atuais províncias de Alberta, Saskatchewan e Manitoba, (além dos territórios de Yukon e Nunavut). Foram totalmente integrados ao território canadense, não sem a geração de conflitos de cunho étnico, social e econômico, dos quais destaca-se a Rebelião de Red River, liderada por Louis Riel. Este seria posteriomente executado por traição e tal expedição, devido à ausência de referências.

Cultura do Canadá

Cultura Canadense é um produto da história e geografia do Canadá. A maior parte do território canadense foi ocupada e desenvolvida depois de outras colônias européias na América, o que resulta nos temas e símbolos de pioneiros, desbravadores e comerciantes foram importantes no início do desenvolvimento de sua cultura.[1] A conquista Britânica de Quebec em 1759 trouxe uma grande população francófona sob poder britânico. criando uma necessidade de compromisso e acomodação, enquanto a migração do Império Fiel Unido e das Treze colônias trouxe grande influências britânica e estadunidense.
Apesar de não ser livre de conflitos, as primeiras interações do Canadá com populações aborígenes foram relativamente pacíficas, comparadas às experiências com os povos indígenas nos Estados Unidos. Combinado com o desenvolvimento econômico relativamente tardio em várias regiões, essa história pacífica concedeu aos nativos uma infuência relativamente forte na cultura nacional enquanto preservava sua própria identidade.[2]

Cultura do Peru

As culturas pré-colombianas desenvolveram-se notavelmente em ramos próprios e originais, embora com recíprocas interações, cada uma contribuindo e legando à outra grandes realizações sociais, tais como atestadas pela notável arquitetura, com excelente cerâmica, fina ourivesaria, escultura e construção monumental.
Foi magnífico o desenvolvimento dessa região na agricultura, desde muito cedo, com a utilização de engenhosas obras de irrigação, campos de cultivo em terraços e em especial a manutenção e desenvolvimento de várias espécies vegetais de grande valor alimentar, depois espalhadas por todo o mundo (como é o caso do tomate, das batatas e da coca).
Os incas adonaram-se desse caldo cultural, não apenas o mantendo mas o incrementando e disseminando pela vasta região andina da América do Sul, tornando-se grandes construtores. A conhecida cidade montanhesa de Machu Picchu e os edifícios de Cuzco são o exemplos de sua excelência arquitetônica.
Também é de assinalar uma importante contribuição dada pelos peruanos à pintura colonial sul-americana na célebre Escola de Cuzco, que teve grande prestígio em toda a região dos Andes entre os séculos XVII e XIX.
Depois da independência, o Peru atravessou várias fases desde a cultura hispânica colonial até o Romantismo europeu, com um movimento cultural nos princípios do século XX que resgatou o " indigenismo", similar ao ocorrido no Brasil, que expressava nova consciência da cultura índia ancestral.

Aspectos Econômicos do Peru

A economia do Peru baseia-se na exploração de minérios como a prata (terceiro produtor mundial), o zinco (quarto), o estanho (quinto) e o cobre (oitavo).
Cultivam-se também cana-de-açúcar, açúcar, algodão, café e, na floresta, o trigo. Sua agricultura de subsistência é à base de milho e batata, cultivados principalmente nas serras.
Existe no litoral a atividade pesqueira, e nela o Peru é um dos maiores produtores mundiais. Se a corrente marítima peruana favorece a pesca, também torna possível detectar a chegada do El Niño, quando os cardumes se afastam.
No entanto, nos últimos anos tem sido significativa diversificação e crescimento significativo no agronegócio, serviços e indústrias leves. A nova tendência de exportação de Peru está a expandir-se a áreas tão diversas como sorvete, barcos luxuosos, máquinas para a indústria alimentícia, móveis, bebidas, vestuário e moda, computadores, software, perfumes e jóias, de acordo com o Ministério do Comércio Externo e Turismo. O governo criou a Bandeira Nacional Produtos (COPROB), a fim de conseguir uma oferta exportável e consolidar a sua presença nos mercados internacionais.
Inflação anual em 2005 foi de 1,49% e, em 2006, de 1,14%, um dos mais baixos América Latina e no mundo. Espera-se que em 2007 a inflação é de 2% (variação da meta BCRP) e 1,8% -3% para os próximos dez anos.
O aumento do produto interno bruto (PIB) per capita será 48% até 2011, introduzindo a dinâmica da actividade económica, no Peru, de acordo com projeções do Ministério da Economia e Finanças do Peru (MEF). Estima-se que em 2010 PIB chegará a 132.500 milhões de dólares, de acordo com o ministro Luis Carranza PIB per capita no 2011 excedem os US $ 6.000.
Apesar da crise económica, o Peru vai continuar a mostrar um crescimento económico elevado, incluindo os maiores países da região, embora esta seja reduzida para 3% em 2009, comparado a 9%, que foi registrado em 2008
O Peru faz parte do tratado internacional chamado Apec (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que visa a transformar o Pacífico numa área de livre-comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
Peru é o Acordo de Livre Comércio (TLC) assinado:
TLC com Estados Unidos, TLC com o Canadá, TLC com Cingapura, TLC com a Tailândia, TLC com EFTA (Suíça, Liechtenstein, Islândia e Noruega), TLC com a China.

Aspectos Econômicos do Canadá

A economia do Canadá é uma das mais influentes a nível mundial, de cariz capitalista, favorecida por sua proximidade com os Estados Unidos da América e por diversos tratados comerciais como o Tratado Automobilístico (Canada-United States Automotive Agreement) de 1965, o FTA (Tratado de Livre Comércio) de 1989 e o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) de 1994. Com grandes reservas de recursos naturais e uma força de trabalho altamente instruída, o Canadá aproveita-se de sólidos prospectos econômicos, que permitiram um crescimento anual, de, em média, 3%, desde 1993. Atualmente, o Canadá possui a 13º maior economia do mundo, quando medida pelo seu PIB PPC, ou a 9º maior do mundo, quando medida pelo seu PNB PPC.

Aspectos Politicos do Canadá

O Canadá é uma federação, uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar. O chefe de Estado do país é a Rainha Elisabeth II do Reino Unido. As tarefas do chefe de Estado são exercidas no Canadá por um representante, pelo governador-geral, que é geralmente um político aposentado ou um outro canadense prominente, escolhido pela rainha, através de um conselho do primeiro-ministro. Apesar de ser o chefe de Estado do país, nem o monarca britânico, nem o seu representante no Canadá, o governador-geral, possuem quaisquer poderes políticos no Canadá, embora muitas cerimônias, atos e debates das leis propostas e discutidas pelo Senado e pela Câmara dos Comuns precisem da aprovação simbólica do governador-geral. Este também abre e fecha sessões do parlamento — e dissolve o parlamento antes que uma eleição nacional seja realizada.
O governador-geral também aprova — simbolicamente — o líder de governo, o primeiro-ministro, este considerado por muitos também o chefe de Estado do país (dado o papel apenas simbólico da rainha Elisabeth II e seu representante no país). O primeiro-ministro do Canadá não é escolhido diretamente pela população, mas sim, é o líder do partido político que obtém mais votos e posições na Câmara dos Comuns. O primeiro-ministro, por sua vez, escolhe os membros do Gabinete, que são membros do partido político do primeiro-ministro, em ambas as câmaras legislativas. O poder executivo no país é exercido pelo primeiro-ministro e pelo gabinete.
O poder legislativo canadense é exercido pelo Parlamento, que é bicameral, compostos pela Câmara dos Comuns — cujos membros são diretamente escolhidos pela população — e pelo Senado, cujos membros são escolhidos pelo governador-geral, a conselho do Primeiro-Ministro do Canadá. Para que leis entrem em vigor no país, votos de ambas as câmaras são necessários, embora a Câmara dos Comuns, também chamada de Câmara Inferior, é sensivelmente mais poderosa do que o Senado, também chamado de Câmara Superior. Os membros da Câmara dos Comuns possuem mandatos que expiram em uma nova eleição — que acontece a cada quatro anos, podendo concorrer à reeleição quantas vezes quiserem. Já os membros do Senado são indicados pelo primeiro-ministro (e aprovados simbolicamente pelo governador-geral) regularmente, e atuam no Senado até completarem 75 anos de idade, ou até quando decidirem renunciar. O Canadá possui quatro principais partidos políticos. O partido tradicionalmente centrista, o Partido Liberal, governou o Canadá durante a maior parte do século XX. Apenas outro partido político no país conseguiu chegar ao poder desde que o Canadá se tornou independente em 1867, o atual Partido Conservador, e seus predecessores, o Partido Progressivo Conservador e o antigo Partido Conservador. O Novo Partido Democrático é um partido político de esquerda, e o Bloco Quebequense é um partido político de grande influência e de cunho nacionalista em Quebec. Existem outros menores partidos políticos de menor importância no país, embora nenhum possua em tempos atuais representantes no parlamento.
O Poder Judiciário do Canadá é o principal intérprete das leis do país, e possui o poder de anular quaisquer leis criadas no país que violem a constituição. A Suprema Corte do Canadá é a corte mais poderosa do país, árbitro final de quaisquer processos judiciários. O Código Criminalístico do Canadá é de responsabilidade federal, e uniforme ao longo do país. Já a Common Law é exercida pelo governo federal em todo o país exceto Quebec, que possui sua própria Common Law. O cumprimento das leis dos país é de responsabilidade provincial, embora várias províncias contratem os serviços da Royal Canadian Mounted Police para o exercício desta tarefa. A Polícia Montada do Canadá é a única força policial do mundo que opera em três esferas de governo: municipal, provincial/territorial e federal.
O Canadá é um membro das Nações Unidas, da Commonwealth, da La Francophonie, da Organização dos Estados Americanos, da Organização do Tratado do Atlântico Norte, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, da Organização Mundial de Comércio, do G8 e da Associação Econômica da Ásia e do Pacífico.

Aspectos Polilticos do Peru

O Peru é, sem sombra de dúvida, um país que apresenta particularidades ímpares. Desde sua história, que é permeada pela significativa presença dos Incas, com sua forte expressão espiritual, tradições e arquitetura, passando pela bela constituição geográfica e desaguando na mistura de povos e culturas que formam a rica diversidade dos peruanos. Assim, falar sobre o Peru é falar sobre suas riquezas e diversidades, fundamentais na caracterização do amadurecimento político e institucional andino nos últimos anos.
Portanto, desembarcar em Lima é como chegar a um mundo formado pela coesão de culturas, já que o país é formado por ameríndios, eurameríndios e os colonizadores ibéricos da Espanha. Isto fica claro desde a chegada. Poucos percebem também que o espanhol não é a única língua oficial, exatamente em decorrência da miscigenação cultural. Ali, mesmo com todos falando o castelhano, convivem, além deste, o quíchua e o aimará. Não menos importante é se lembrar do povo, sempre cordial e amigo, disposto a ajudar e conversar, seja em San Isidro, Mirafolres, San Borja ou Surquillo.
O interior, entretanto, guarda os segredos mais preciosos do Peru. A cidade de Cusco, antiga capital do Império Inca conserva em sua arquitetura os traços da imigração espanhola em conjunto com os vestígios da antiga civilização. A altitude é um pequeno desafio para qualquer um dos turistas que passam pela cidade, entretanto, a cordialidade do povo mais uma vez impressiona e, aliado as belezas do lugar, torna a estada na cidade algo inesquecível, tornando, em certos momentos, mesmo com a insistência das crianças na Praça de Armas para que se compre souvenires "compra, señor, compra!!", algo, no mínimo peculiar.
Machu Picchu, localizada a 112km de Cusco, ou seja, quatro horas de trem, é mais do que especial, tornando-se parada obrigatória para qualquer um que visite a região. As ruínas, encontradas somente em 1911, mais do que encantam, seja pela arquitetura, seja pela modernidade apresentada pelos Incas que dali sumiram há mais de 400 anos. O encantamento espiritual é intenso e talvez por isso várias pessoas são encontradas meditando ou mesmo refletindo perante os vales e montanhas que cercam a região. Não há dúvida de que uma intensa energia circula pelas ruínas e solo de Machu Picchu. Esta mesma energia é encontrada em outras ruínas, como no Vale Sagrado, localizado em uma região mais perto de Cusco.
No aspecto político, o Peru tem passado por grandes transformações. Lá existem quatro grandes partidos: Peru Possível (PP), Aliança Popular Revolucionária Americana (Apra), Partido Unidade Nacional e Cambio 90. A Apra é o partido do antigo presidente Alan Garcia, que decretou moratória da dívida externa e tentou estatizar o sistema bancário, ainda na década de 80. A inflação disparou a 7.600% e Alberto Fujimori foi eleito presidente, levando o Cambio 90 ao poder. Depois de uma década, Fujimori deixou o Peru, exilando-se no Japão. Chegou ao poder o PP de Alejandro Toledo, eleito presidente em 2002, depois de uma acirrada disputa com Alan Garcia. A eleição de Toledo é significativa, pois simbolizou a chegada dos indígenas e das tradições peruanas ao poder - após sua posse, Toledo foi a Machu Picchu agradecer sua vitória aos deuses Incas. O pleito de 2006 evidencia talvez o mesmo embate, entre PP e Apra - Toledo acaba de confirmar a renovação de seu gabinete e Lima já começa a respirar os primeiros ares da sucessão presidencial.
O Peru possui algo de especial, uma energia intensa, uma espiritualidade pujante. Assim, vários livros já usaram sua geografia e encanto para descrever situações especiais. As nove profecias, descritas no livro de James Redfield representam um bom exemplo. Coincidências não ocorrem por acaso, diz, assim devemos estar centrados em nossa energia interior para que as do universo trabalhem ao nosso favor. Perceber, estar atento a essas coincidências talvez seja o primeiro passo, lembra. Portanto, se algo o levar ao litoral desértico, ao altiplano andino ou ao leste da cordilheira, dizem as antigas escrituras do local, talvez não seja mera coincidência.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Migrações do Peru

A defesa dos peruanos no exterior é um aspecto central da política externar peruana. A proteção e a promoção de seus direitos humanos são um elemento central nas tarefas do Estado peruano em sua vinculação com as comunidades na diáspora. Não se dispõe de dados exatos sobre o número de peruanos no exterior. No entanto, calcula-se que atualmente existem entre 2 e 3 milhões de peruanos na diáspora. Essas pessoas são atendidas pela Chancelaria em coordenação com rede de escritórios consulares no mundo todo.

Os peruanos migrantes no exterior representam um importante contingente que contribui para o desenvolvimento do país, promovendo a cultura peruana ou o turismo para o Peru, enviando recursos econômicos a seus familiares ou investindo na economia nacional, ou mediante a compra e venda de produtos peruanos no exterior, além de outras possibilidades.

Quanto ao número de peruanos no exterior e ao perfil do migrante peruano, deve mencionar-se o projeto “Fortalecimento da política de vinculação dos peruanos no exterior. Pesquisa piloto de caracterização do peruano no exterior”, que acaba de ser concluída com êxito pelo Ministério das Relações Exteriores em cooperação com o Instituto de Estudos Internacionais (IDEI) da Pontifícia Universidade Católica do Peru e da Organização Internacional de Migrações (OIM).

Estrutura etária do Peru

A República do Peru3, com uma área de 1,285 milhões de km2, terceiro maior país da
América do Sul, limita-se com o Oceano Pacífico, ao oeste; ao norte, com o Equador e a
Colômbia; ao leste, com o Brasil e a Bolívia; ao sul, com o Chile. A planície do Pacífico
estende-se de norte a sul e a cordilheira dos Andes segue a mesma trajetória, tendo no Nevado
Huascaran (6.768m), seu pico mais alto. Ao oeste encontra-se a extensa mata amazônica, rica
em biodiversidade e minerais. Na cordilheira dos Andes há vulcões ativos e se destaca o lago
Titicaca, metade no Peru e a outra na Bolívia, por ser o lago navegável mais alto do mundo e
importante meio econômico para as regiões circundantes dos dois países (ameaçado pela
poluição da extração mineral), junto à montanha Nevado Misumi (5.316m), onde inicia uma
vertente do rio Amazonas. No Pacífico, os fenômenos do El Niño e da La Niña afetam o clima
de todo o Continente e, há suspeitas, de todo o planeta Terra.
Lá mora uma população de 29,1 milhões de pessoas formada por quíchuas e aimarás
(45%); euramerídios (37%), europeus ibéricos (15%) e os demais, de outras nacionalidades. O
crescimento demográfico é de 1,26% ao ano. Em 2005, 74,6% moravam em cidades, sendo
Lima a capital, com mais de 8,2 milhões de habitantes (28,1% da população); a segunda
cidade é Arequipa, com apenas 710 mil habitantes. Sua pirâmide etária é de zero a 14 anos:
29,7%; de 15 a 64: 64,7%; e, 65 anos e mais: 5,6%. A mortalidade infantil é elevada, estando
em torno de 29,5/1000 n.v.. A expectativa de vida é de 70,4 anos, sendo de 72,3 para as
mulheres e 68,6 para os homens. Os analfabetos são 12,3% e o IDH é 0,773 (15º da América
Latina e o 87º do mundo). A força de trabalho é de 9,4 milhões de pessoas, com a seguinte
distribuição: 9% no setor primário, 18% na indústria e 73% nos serviços. A pobreza do país é
acentuada a tal ponto que 44,5% da população (2006) vivem abaixo da linha da pobreza. Esta
população é assistida através do Programa Nacional de Apoyo directo a los Más Pobres -

Crescimento vegetativo no Peru

Um dos mais áridos desertos do mundo, os cumes nevados da cordilheira dos Andes e as úmidas selvas da Amazônia se reúnem no território do Peru, país que foi berço de notáveis civilizações pré-colombianas, núcleo central do império inca e jóia colonial da coroa espanhola.
O Peru situa-se na parte ocidental da América do Sul. Com uma superfície de 1.285.216km2, limita-se ao norte com o Equador e a Colômbia, a oeste e sudoeste com o oceano Pacífico, a leste com o Brasil, a sudeste com a Bolívia e ao sul com o Chile. Os Andes atravessam seu território de norte a sul e o estruturam, física e climaticamente, em faixas paralelas à costa do Pacífico.
Geografia física
Geografia e relevo. A costa, a oeste, a cordilheira, no centro, e a selva, a leste, são as três grandes regiões naturais do país. A grande barreira andina, que atravessa o continente sul-americano de norte a sul junto às costas do Pacífico, é a viga mestra da conformação geográfica do Peru. As cordilheiras que circundam a bacia do Titicaca reúnem-se a noroeste do lago. Deste ponto partem as cadeias paralelas da cordilheira Ocidental, próxima à costa e divisória continental de águas entre o Atlântico e o Pacífico, e a cordilheira Oriental, cortada pelos profundos vales do Marañón e de seus afluentes no caminho que trilham para o Atlântico.
O monte mais alto da cordilheira Ocidental é o Coroporuna (6.425m), e da Oriental, o Ausangate (6.384m). Entre as cordilheiras Oriental e Ocidental, há uma região de altiplanos cortados por profundos vales fluviais. As duas cordilheiras encontram-se de novo em Pasco, a partir de onde voltam a separar-se em cadeias montanhosas paralelas em direção noroeste. A cordilheira Branca apresenta as maiores altitudes do país: o monte Huascarán alcança 6.768m.
Entre a cordilheira Ocidental e a costa do Pacífico encontra-se a planície costeira, formada por sedimentos fluviais recentes e que alcança no norte do país certa amplitude (deserto de Sechura). A leste dos Andes, estende-se a imensa bacia da Amazônia.
Clima. A corrente de Humboldt, ou do Peru, desloca ao largo da costa peruana, na direção norte, uma imensa quantidade de água fria procedente da Antártica e tem notável influência sobre o clima. A temperatura média da costa do Peru é de seis a oito graus mais baixa do que seria de esperar em vista da latitude. As precipitações são praticamente nulas na área que se estende do oceano até os primeiros contrafortes dos Andes, mas a costa em geral se mostra coberta, durante boa parte do ano, por densas brumas úmidas. O sol brilha sobre Lima no verão, mas durante o resto do ano fica coberto pela névoa.
Com certa periodicidade se forma no oceano uma contracorrente, chamada El Niño, que impele para sul água quente da zona equatorial e empurra a corrente fria para longe da costa. A evaporação de suas águas inusitadamente quentes produz chuvas catastróficas numa área que habitualmente aparece entre as mais secas do planeta.
Na região andina o clima é temperado e seco, com chuvas sazonais, entre 2.500 e 3.500m. Na região amazônica, o clima é quente e chuvoso.
Hidrografia. O Peru apresenta dois sistemas hidrográficos. O primeiro compreende os rios que descem dos Andes para a costa do Pacífico e que, embora numerosos, não acumulam volume d'água suficiente para alcançar o mar na estação seca. Apenas dez são perenes, e o mais importante é o Santa. O segundo sistema é constituído pelos dois grandes rios que formam o Amazonas, o Marañón e o Ucayali, que se juntam a aproximadamente 200km de Iquitos, e seus numerosos afluentes.
Entre esses afluentes, que descem dos Andes pela encosta e banham a região oriental do Peru, encontram-se o Huallaga, o Urubamba e o Apurimac, perenes e em grande parte navegáveis. No sudeste do país, compartilhado com a vizinha Bolívia, encontra-se o lago Titicaca, a 3.810m de altitude. Os rios que nele deságuam são pequenos e não navegáveis. Além do Titicaca, há muitos outros lagos no Peru, como o Junín, o Paca, o Llanganuce, o Rimachi, o Sauce etc.
Flora e fauna. Na zona árida da costa, a vegetação, composta principalmente por cactáceas, está adaptada para atrair a umidade da atmosfera brumosa. Os vales fluviais dessa região constituem autênticos oásis. Durante o verão, o aquecimento das águas marinhas provoca a morte do plâncton e, em conseqüência, o desaparecimento de grande parte dos peixes e das aves marinhas.
A aridez das ladeiras ocidentais da cordilheira Ocidental diminui com a altura. Cactos, gramíneas, arbustos espinhosos e algumas árvores crescem nas zonas altas, enquanto que nas punas -- altiplanos situados a mais de 3.500m -- dominam os pastos de gramíneas, habitats de animais bem adaptados a essas condições naturais, a lhama, a alpaca, o guanaco e a vicunha. Em altitudes superiores a cinco mil metros, só subsistem musgos, liquens e algumas ervas.
A leste dos Andes, na Amazônia peruana, a paisagem biológica é em tudo semelhante à da Amazônia brasileira, e a flora, naturalmente, dá lugar à floresta tropical, cuja fauna em nada difere da do extremo norte do Brasil, representada por onças, antas, ariranhas, porcos-do-mato, grande variedade de macacos, maior ainda de aves e insetos.
População
Como em outros países latino-americanos, é característica do Peru a mestiçagem racial produzida ao longo dos séculos. Os conquistadores espanhóis instalaram-se a partir do século XVI, principalmente na costa e nas cidades da serra. Nesses lugares produziu-se com maior intensidade o fenômeno da mestiçagem, enquanto nas pequenas localidades serranas conservou-se a raça ameríndia com maior pureza. Na população costeira abundam, também, os negros, descendentes dos escravos importados da África, assim como mulatos e mestiços de negros e indígenas. Em conjunto, quase metade da população é de ameríndios, cerca de dez por cento de brancos, uma percentagem ainda menor de negros e asiáticos, e o restante de mestiços.
Grande parte da população da serra fala o quíchua, idioma imposto pelos incas em seu império como língua franca. No setor sudeste, junto ao lago Titicaca e à fronteira boliviana, a língua mais falada entre a população indígena é o aimará. As línguas indígenas desapareceram da costa, mas mantiveram-se nos pequenos agrupamentos humanos na selva. O castelhano e o quíchua são as línguas oficiais do Peru.
A capital, Lima, é também o centro econômico, financeiro e cultural do país. Os maiores centros urbanos, além da capital, são Callao, Arequipa, Trujillo, Chiclayo, Cuzco e Piura.
Economia
Agricultura, pecuária e pesca. Apenas uma pequena parte do território peruano é aproveitada para agricultura. Os oásis da costa, de solos ricos e clima temperado, são explorados de forma intensiva em plantações de algodão, cana-de-açúcar e arroz; ocasionalmente, para produtos mediterrâneos, como videiras e oliveiras. Em geral, a agricultura da costa já se acha mecanizada e produz tanto para o mercado interno como para a exportação.
Na serra, os métodos agrícolas são mais tradicionais. As pequenas plantações, situadas com freqüência em terraços artificiais que datam de tempos anteriores à conquista, geram uma economia de subsistência. No fim do século XX, o país era o maior produtor mundial de folhas de coca. Outros produtos da serra são o milho e a batata. Depois da segunda guerra mundial passaram a ser cultivados com êxito, nas montanhas, café, arroz, banana e outros frutos tropicais. A escassez das vias de comunicação constitui obstáculo para o desenvolvimento agrícola.
Com a metade do território peruano coberta de selva tropical, constituem reserva importante as seringueiras e árvores de madeiras nobres, como ébano e cedro. Os portos fluviais no Amazonas e seus afluentes são, na maioria, centros madeireiros que exportam pelo Atlântico. Os pastos, abundantes, são aproveitados para o gado ovino e bovino, e para a criação de lhamas, alpacas, guanacos e vicunhas.
O Peru foi um dos primeiros países a reclamar o direito a uma faixa de águas territoriais de 200 milhas. Assegurou, com isso, a exploração de uma das zonas pesqueiras mais férteis do mundo. A partir da década de 1950, o país organizou uma moderna frota pesqueira, que passou a apresentar uma das maiores produções do mundo, principalmente de anchoveta, destinada na maior parte à fabricação de farinha de peixe para alimento do gado.
Energia e mineração. No extremo norte do país encontram-se jazidas de gás e petróleo, tanto na costa como na plataforma marítima continental. Exploram-se também os campos petrolíferos da bacia do Ucayali, na selva, e os de Puno, próximos ao lago Titicaca. No final do século XX, o Peru era auto-suficiente e exportava uma parte de sua produção. Contava, ainda, com bom suprimento de alguns tipos de carvão, como o antracito, o linhito e a turfa.
O potencial hidrelétrico, nas montanhas, é enorme. O aproveitamento, porém, dos cursos altos dos caudalosos rios da bacia amazônica enfrenta a dificuldade representada por seu afastamento das zonas de consumo, ante o que se torna mais rentável a produção de eletricidade em centrais térmicas.
A riqueza mineral do Peru é conhecida há séculos. Às jazidas de metais preciosos, exploradas por incas e espanhóis, juntaram-se no início do século XX as de cobre (Cerro e Pasco) e, mais tarde, a produção de diversos outros metais, como ferro, chumbo, zinco e manganês. No século XIX, adquiriu grande importância o aproveitamento do guano (fosfato de cálcio proveniente do excremento das aves marinhas), excelente fertilizante natural que recobre as ilhas costeiras do Pacífico. A queda da exploração do guano compensou-se com a descoberta de importantes jazidas de fosfatos no deserto setentrional.
Indústria. Apesar dos variados recursos naturais do país, tardou ali o desenvolvimento industrial. Refinarias de petróleo, siderúrgicas, instalações para o beneficiamento primário de minerais metálicos e fábricas de fertilizantes constituem o núcleo da indústria pesada do país. Entre as indústrias alimentícias, sobressaem as da elaboração de farinhas e óleos de peixes nos portos pesqueiros. O algodão, a lã e a alpaca de produção peruana são de ótima qualidade e deram origem a próspera indústria têxtil.
Transporte e comunicações. No final do século XX, a costa peruana era percorrida por uma rede rodoviária satisfatória, que tinha por eixo a rodovia pan-americana. Esta atravessa toda a região, da fronteira do Equador até a do Chile, passando por todos os centros urbanos de importância. A serra, em contrapartida, possui poucas rodovias e na maior parte sem pavimentação. A selva só contava com os cursos fluviais navegáveis até generalizar-se o uso do transporte aéreo, mais orientado para o serviço de passageiros do que de carga. Construíram-se algumas vias de penetração que cruzam os Andes, da costa até a selva, mas são ainda pouco eficientes.
A rede ferroviária é bastante limitada e compõe-se fundamentalmente de duas linhas. A primeira une o porto de Callao a Lima e sobe até La Oroya, a uma altura de 4.818m, para dirigir-se em seguida a Cerro de Pasco e Huancayo. A segunda linha sobe por Arequipa a partir do porto de Mollendo até chegar às margens do lago Titicaca, onde uma balsa complementa o transporte até a margem boliviana.
Os principais portos marítimos são os de Talara, Chimbote, Callao e Mollendo. Iquitos, Pucallpa e Puerto Maldonado têm um tráfego fluvial importante. As principais cidades e as localidades da selva contam com aeroportos.
História
Peru pré-colombiano. Desenvolveram-se no território peruano várias civilizações pré-colombianas, das quais as mais antigas alcançaram seu esplendor no final do segundo milênio antes da era cristã. A mais conhecida de todas, porém, a inca, foi de criação mais recente e, em alguns aspectos, alcançou o grau de desenvolvimento cultural que haviam atingido outros povos anteriores, como os de Chavín, Paracas, Mochica, Tihuanaco, Nazca etc.
As mais antigas notícias que se têm sobre os incas não vão além do fim do século XII da era cristã. Durante muitos anos o povo inca só estendeu seus domínios a uma área de poucos quilômetros de raio em torno de sua capital, Cuzco. Na segunda metade do século XV, um grande soberano, Pachacutec Inca Yupanqui, e seu filho, Tupac Inca Yupanqui, ampliaram extraordinariamente seus domínios, até formar o maior império conhecido na América do Sul pré-colombiana.
Primeiro se apoderaram dos territórios aimarás em torno do lago Titicaca. Mais tarde, caíram em seu poder os diversos povos do norte e do oeste, entre os quais o poderoso reino chimú. As fronteiras do império, quando da chegada dos conquistadores espanhóis, incluíam os territórios das futuras repúblicas do Peru, do Equador e da Bolívia, além do norte do que viriam a ser a Argentina e o Chile.
Depois do descobrimento do Pacífico, expedições espanholas, a partir do Panamá, exploraram as costas sul-americanas daquele oceano e tiveram conhecimento da existência de um grande império na região. Francisco Pizarro obteve do imperador Carlos V (I da Espanha) autorização para proceder à conquista e dominação daquelas terras. No início de 1531, Pizarro, à frente de 180 homens, desembarcou na costa peruana, de onde avançou ao encontro do imperador inca, que se encontrava em Cajamarca.
Atahualpa acabava de conquistar o trono em luta civil contra seu irmão Huáscar. Rodeado por um exército de trinta mil homens, não podia imaginar a superioridade bélica do pequeno contingente de invasores, equipados com armas de fogo. Depois de fazer executar o soberano, em novembro de 1533 Pizarro entrou sem resistência em Cuzco.
A colônia. Logo se organizou a divisão de terras e riquezas entre os conquistadores. Francisco Pizarro, diante dos inconvenientes que representavam a distância e a grande altitude de Cuzco, fundou em 1535 a cidade de Lima, perto da costa, para facilitar a comunicação marítima com o Panamá e com a metrópole. Um dos lugares-tenentes de Pizarro, Diego de Almagro, partiu para a conquista do Chile mas, decepcionado pela falta de riquezas naquele país, voltou ao Peru, onde tentou apoderar-se de Cuzco. Foi vencido e executado em 1538, mas três anos depois alguns de seus homens conseguiram matar Pizarro. O poder efetivo, no entanto, foi mantido pelo irmão do conquistador, Gonzalo, até 1548.
Carlos V instaurou o vice-reino do Peru em 1543. O vice-rei Blasco Núñez Vela, enviado pela coroa em 1544, enfrentou a rebelião dos conquistadores, que na prática se haviam convertido em senhores feudais do território, e perdeu a vida em sua tentativa de impor o poder real. No entanto, um novo enviado plenipotenciário do soberano, Pedro de la Gasca, derrotou Gonzalo Pizarro, que foi executado.
O vice-rei Andrés Hurtado de Mendoza, que governou de 1555 a 1561, impôs-se definitivamente aos conquistadores rebeldes. Seu trabalho foi consolidado de 1569 a 1581 por Francisco de Toledo, sob cuja administração o vice-reino adquiriu organização interna e ocupou-se das fontes de riqueza que o transformaram no principal provedor de metais preciosos da Europa. A Inquisição estabeleceu-se em Lima e foi fundada a Universidade de São Marcos.
A fabulosa jazida de prata de Potosí, no Alto Peru (posterior Bolívia), foi localizada em meados do século XVI, e a descoberta foi seguida por muitas outras. A extração de minerais e seu embarque para a Europa foram as mais importantes atividades econômicas da colônia. Transformada em capital do vice-reino, Lima durante dois séculos estendeu sua influência sobre a maior parte da América do Sul, do rio da Prata às costas do Caribe.
A criação do vice-reino de Nova Granada, em 1739, privou Lima de sua autoridade sobre os territórios que mais tarde constituiriam o Panamá, a Colômbia e o Equador. Em 1776 ocorreu a separação do vice-reino do rio da Prata, que englobou a rica zona mineira do Alto Peru. A liberação do comércio na época de Carlos III foi outro duro golpe para a capital. Uma grande revolta indígena comandada por Tupac Amaru (José Gabriel Condorcanqui) paralisou, de 1780 a 1783, a vida econômica do país. As idéias européias também se foram infiltrando pouco a pouco na fechada sociedade limenha do fim do século XVIII, e a capital do vice-reino começou a contar com instituições culturais modernas e publicações periódicas.
Independência. Depois da invasão francesa da metrópole, em 1808, o Peru manteve-se fiel à monarquia espanhola. A revolução de 1810 em Buenos Aires levou à ocupação das ricas regiões minerais do Alto Peru por parte de forças espanholas procedentes de Lima. As expedições enviadas por Buenos Aires fracassaram repetidamente em sua tentativa de desalojar os monarquistas. O general José de San Martín decidiu então atacar o Chile, que foi libertado em 1818, e ali preparou uma frota que desembarcou em Pisco, ao sul de Lima, em setembro de 1820. Em julho do ano seguinte tomou Lima, enquanto as tropas monarquistas se fortaleciam no interior.
As forças de San Martín eram insuficientes até mesmo para manter a posse da capital e, em julho de 1822, o general argentino viu-se obrigado a pedir ajuda a Simón Bolívar, que acabava de libertar definitivamente o vice-reino de Nova Granada. Após o encontro dos dois generais em Guayaquil, San Martín regressou à Argentina e Bolívar, chamado pelo Congresso peruano, atacou o país. Em dezembro de 1822 proclamou-se a República do Peru e, após as batalhas de Junín e Ayacucho em 1824, as tropas espanholas foram obrigadas a capitular.
Lutas pelo poder. Ao surgirem lutas internas na Venezuela, Bolívar, que fora nomeado presidente vitalício do Peru, abandonou o país. Sua partida, porém, foi aproveitada pelo Congresso peruano para derrubar-lhe a presidência. A transição entre o Peru colonial e a república independente foi difícil. À falta de experiência no autogoverno acrescentou-se a persistência das estruturas quase feudais da sociedade peruana. Durante muitos anos, apesar de ter sido aprovada em 1828 uma constituição liberal, o governo esteve em mãos dos caudilhos militares conhecidos como "marechais de Ayacucho", que competiam continuamente pelo poder. Um deles, Andrés Santa Cruz, deu um golpe de estado na Bolívia e, aproveitando a guerra civil no Peru, aliou-se com um dos bandos em luta e invadiu o sul do país. Em 1837 foi declarado, em Tacna, protetor da confederação peruano-boliviana, com três repúblicas: Bolívia, Sul do Peru, com capital em Arequipa, e Norte do Peru, com capital em Lima.
A união do Peru com a Bolívia foi mal acolhida pelo Chile e pela Argentina, que temiam o surgimento de uma nova potência regional. Com o apoio de dissidentes peruanos, em 1838 as forças chilenas apoderaram-se de Lima e, no ano seguinte, depois da batalha de Yungay, Santa Cruz viu-se forçado a renunciar ao poder. A efêmera união rompeu-se.
De novo independente, o Peru passou por um período de desordens civis entre liberais e conservadores, que só terminou com a presidência do general Ramón Castilla. Este ocupou a presidência durante dois períodos: de 1845 a 1851 e de 1855 a 1862. No primeiro pacificou o país e impôs a ordem mediante o reforço do Exército. O segundo período, que começou com uma cruenta guerra civil, coincidiu com um momento de auge econômico, graças à exploração dos depósitos de guano da costa do Pacífico, de cuja concessão a companhias estrangeiras provinha a maior parte da renda do estado. Decretou-se a libertação dos escravos negros e milhares de chineses foram atraídos para substituí-los nas plantações da costa. Construíram-se, ao mesmo tempo, as primeiras ferrovias e linhas telegráficas.
Em 1864 ocorreu uma última tentativa da Espanha para restabelecer sua influência no Pacífico. Com um pretexto fútil, uma esquadra espanhola ocupou durante vários meses as ilhas de Chincha, principal fonte da riqueza do guano. Peru, Equador, Bolívia e Chile uniram-se contra a antiga metrópole. Depois de uma troca de disparos com a fortaleza de Callao, os navios espanhóis se retiraram, e em 1869 a Espanha reconheceu pela primeira vez a independência do Peru.
Guerra do Pacífico. Ao se revelar a grande importância econômica do deserto de Atacama, rico em jazidas de salitre, irrompeu a rivalidade entre Bolívia e Chile por sua posse. O Peru estava ligado à Bolívia por um tratado secreto, e entrou automaticamente na guerra contra o Chile quando este país ocupou a cidade então boliviana de Antofagasta. Em 21 de maio de 1879, na batalha de Iquique, o Peru perdeu seus mais importantes navios de guerra, o que deixou sua costa indefesa ante a frota chilena.
O presidente peruano Mariano Prado, que se havia mostrado contrário a intervir na guerra, abandonou o país. Nicolás de Piérola tomou o poder, como chefe supremo da república. As tropas chilenas apoderaram-se de Lima em 17 de janeiro de 1881, enquanto o governo peruano se retirava para o interior do país. Finalmente, o Tratado de Ancón, de outubro de 1883, pôs termo à guerra do Pacífico e deixou em mãos chilenas tanto a província peruana de Tarapacá como a administração, por dez anos, das de Tacna e Arica.
Caudilhismo civil. Ao longo de 12 anos, sucederam-se governos presididos por militares, durante os quais o Peru começou a resolver seus problemas econômicos. Em 1895, ante a tentativa do general Andrés Avelino Cáceres de assegurar a reeleição por métodos fraudulentos, irrompeu uma revolução popular que levou Nicolás de Piérola à presidência, no início de um período de 24 anos de governos civis. A economia peruana conheceu uma nova expansão, graças à diversificação das exportações. Às tradicionais, de guano e nitratos, somaram-se as de algodão, café, açúcar e petróleo. Em 1902 fundou-se a companhia Cerro de Pasco, de capital americano, que empreendeu a exploração do cobre peruano.

Taxa de Mortalidade no Peru

As taxas de mortalidade no Peru mostraram queda impressionante nos últimos anos. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apresenta a taxa de mortalidade materna no Peru em 1990 como 280 para cada 100.000 partos. No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 82 para cada 1.000 nascidos vivos. Em 2003, a taxa de mortalidade materna havia caído para 162 e a taxa de mortalidade infantil para 33. Embora o programa de seguro seja apenas um fator a se considerar nessa melhora dos dados ao longo dos últimos anos, acredita-se que ele eleva a probabilidade de que o Peru alcance as Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU em termos de redução das taxas de mortalidade materno-infantil entre 1990 e 2015.

Taxa de Natalidade do Peru


Taxa de natalidade: 23.36 nascimentos por 1.000 habitantes

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Migrações do Canadá

O Canadá não fornece o visto de trabalho para quem vai estudar no país. Nesse caso, os estudantes estrangeiros que vão cursar graduação, mestrado ou doutorado, por exemplo, têm permissão para trabalhar dentro do campus da universidade escolhida por até 20 horas semanais durante o período das aulas. Depois de concluído o curso, caso o estudante queira exercer sua profissão no Canadá, poderá fazê-lo legalmente pelo período de um ano. Caso os estudantes estrangeiros violem a regra e optem por exercer trabalho remunerado clandestinamente, estarão sujeitos a todas as punições previstas pelas leis canadenses, incluindo a deportação para seu país de origem.Para os estudantes estrangeiros que desejam estudar no Canadá, mas não pretendem ingressar na universidade, a escola International Language Schools of Canadá oferece um curso com a opção de estágio remunerado para o aluno que deseja estudar idiomas. As informações básicas para esse programa podem ser encontradas no site www.ilsc.ca (dados em inglês).Mais informações sobre a obtenção de vistos para migração ao território canadense podem ser obtidas neste link, que traz o endereço eletrônico das representações diplomáticas do Canadá no Brasil.

Estrutura Etária do Canadá

0-4: Meninos 868 075 (2,9%); Meninas 828 210 (2,8%)
5-9: Meninos 1 011 460 (3,4%); Meninas 964 675 (3,2%)
10-14: Meninos 1 051 450 (3,5%); Meninas 1 001 665 (3,3%)
15-19: Homens 1 052 145 (3,5%); Mulheres 1 001 180 (3,3%)
20-24: Homens 982 280 (3,3%); Mulheres 973 530 (3,2%)
25-29: Homens 935 510 (3,1%); Mulheres 962 685 (3,2%)
30-34: Homens 1 041 255 (3,5%); Mulheres 1 065 490 (3,6%)
35-39: Homens 1 245 000 (4,1%); Mulheres 1 277 855 (4,3%)
40-44: Homens 1 271 725 (4,2%); Mulheres 1 307 040 (4,4%)
45-49: Homens 1 151 155 (3,8%); Mulheres 1 182 380 (3,9%)
50-54: Homens 1 033 365 (3,4%); Mulheres 1 052 395 (3,5%)
55-59: Homens 789 205 (2,6%); Mulheres 805 030 (2,7%)
60-64: Homens 621 570 (2,1%); Mulheres 652 215 (2,2%)
65-69: Homens 543 825 (1,8%); Mulheres 589 800 (2,0%)
70-74: Homens 461 785 (1,5%); Mulheres 547 430 (1,8%)
75-79: Homens 338 820 (1,1%); Mulheres 474 850 (1,6%)
80-84: Homens 192 645 (0,6%); Mulheres 323 490 (1,1%)
85+: Homens 125 580 (0,4%); Mulheres 290 325 (1,0%)

Crescimento Vegetativo do canadá


BAIXO ÍNDICE DEMOGRÁFICO – Dos primórdios da humanidade até o fim do século XVIII, aproximadamente, embora a natalidade tenha sido elevada, a taxa de mortalidade também era bastante alta, o que explica o baixo índice de crescimento demográfico desse período. Nessa fase, observamos que a humanidade estava submetida às imposições da natureza. Por meio da mortalidade elevada, a natureza impunha um ritmo de crescimento bastante lento. BAIXA EXPECTATIVA DE VIDA– A expectativa de vida ou esperança de vida (duração média, em anos, da vida humana) era baixa. Acredita-se que na Grécia e na Roma antigas a média de vida era de apenas 25 anos. As crises de fome, as guerras, as precárias condições higiênico-sanitárias e as epidemias em muito contribuíram para os resultados desse período. Os países desenvolvidos superaram esta fase antes dos subdesenvolvidos, e podemos apontar a revolução Industrial (século XVIII) como marco desse período. SEGUNDA FASE (crescimento rápido) Caracterizada por elevadas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade, nessa fase, na qual se encontra atualmente a maioria dos países subdesenvolvidos, ocorre grande crescimento da população. Os países desenvolvidos industrializados da europa Ocidental, os chamados “desenvolvidos velhos”, foram os primeiros a atingir essa fase, principalmente durante o século XIX, ao passo que nos países “desenvolvidos novos” (EUA, Canadá, Rússia, Japão), ela ocorreu na primeira metade do século XX e, nos países subdesenvolvidos, a partir da segunda metade do século XX. Na Europa ocidental, o sucesso da Revolução Industrial contribuiu para a melhoria das condições higiênico-sanitárias, médico-hospitalares e alimentares. Declarou-se guerra às epidemias, reduzindo a mortalidade de forma gradativa. Entretanto a natalidade permaneceu elevada durante quase todo o século XIX, o que explica o grande crescimento populacional da Europa nesse período. Em 1900, a Europa era o segundo continente mais populoso (em primeiro lugar estava a Ásia); no ano 2000, já era o penúltimo em população.

Taxa de Mortalidade do Canadá

Uma nova pesquisa, publicada no último número da revista The Lancet, acaba de demonstrar que as chances de morte em indivíduos do sexo masculino, por causas relacionadas ao tabagismo são duas vezes mais altas as a pessoa pertencer a uma classe social mais baixa, se comparados com indivíduos de classes sociais mais altas.Para chegar a estas conclusões, investigadores da Universidade de Toronto no Canadá analisaram os índices de mortalidade de homens com idades entre 35 e 69 anos, nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, País de Gales, e Polônia.Inicialmente, os investigadores levantaram quantos homens naquele grupo etário morreram de doenças relacionadas ao tabagismo, incluindo o câncer pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica, e doenças cardiovasculares. O total levantado foi de 564.000 mortes.Em seguida, os investigadores analisaram a classe social destes indivíduos. Eles verificaram que, em cada país, havia uma diferença de aproximadamente duas vezes entre a classe mais alta e a classe mais baixa, em relação ao risco de morte, no grupo de homens tabagistas entre 35 e 69 anos.

Taxa de Natalidade do Canadá


A província canadense de Quebec compreende um vasto território, a maior parte escassamente povoada. A maior parte da população de Quebec vive numa estreita faixa que segue o Rio São Lourenço, que vai de Gatineau, passando por Montreal e Trois Rivières, até a Quebec. Menores populações estão espalhadas no sudoeste e leste de Quebec, enquanto o resto da província é escassamente povoada, especialmente sua imensa região norte.
Dado a imensa extensão territorial de Quebec, a densidade demográfica da província é baixa - apenas 5,43 habitantes por quilômetro quadrado. Mais de 85% da população de Quebec vive em cidades ou em vilas.
O Quebec possui uma baixa taxa de fertilidade - apenas 1,48 filhos por mulher em média, bem abaixo da média de 2,1 para a manutenção da população (isto é, para manter a população da dada região estável, sem declínio), e uma das mais baixas do mundo. Isso contrasta com a situação dos anos 60, onde a província possuía as maiores taxas de fertilização entre os países desenvolvidos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vegetação do Peru


A flora e fauna do Peru são muito variadas, em dependência clara com as distintas zonas climáticas que apresenta o país. Na zona costeira o clima é desértico e para o interior prevalecem as estepes cheias de árvores de alfarrobeiras, especialmente nos oásis. Mais para a costa aparecem as formações de cactus e na época da "garúa" (marezia marinha), aparece uma efêmera vegetação conhecida com o nome de "loma". Conforme a subida a vegetação é rica e nos vales mais úmidos aparece a flora ribeirinha como são os álamos. Entre os mil e três mil metros acima do nível do mar dominam a selva úmida e a vegetação subtropical, onde abundam as plantas de coca, quina, salsa-parrilha, baunilha, borracha, cedro ou acajú. Nas regiões bem irrigadas e a determinadas altitudes têm cultivos de algodão, batata-doce, arroz ou cana de açúcar. Acima dos três mil metros abunda a vegetação propriamente andina. A selva carateriza-se por acolher uma rica flora, sobretudo de fetos e árvores de madeira dura como o cedro, acajú ou ébano.

Hidrografia do Peru


A Hidrografia do Peru é muito rica e envolve os rios, os lagos, as lagoas, as usinas hidrelétricas, as cachoeiras, etc.
O Peru apresenta dois sistemas hidrográficos. O primeiro compreende os rios que descem dos Andes para a costa do Pacífico e que, embora numerosos, não acumulam volume d'água suficiente para alcançar o mar na estação seca. Apenas dez são perenes, e o mais importante é o Santa. O segundo sistema é constituído pelos dois grandes rios que formam o Amazonas, o Marañón e o Ucayali, que se juntam a aproximadamente 200km de Iquitos, e seus numerosos afluentes.
Entre esses afluentes, que descem dos Andes pela encosta e banham a região oriental do Peru, encontram-se o Huallaga, o Urubamba e o Apurimac, perenes e em grande parte navegáveis. No sudeste do país, compartilhado com a vizinha Bolívia, encontra-se o lago Titicaca, a 3.810m de altitude. Os rios que nele deságuam são pequenos e não navegáveis. Além do Titicaca, há muitos outros lagos no Peru, como o Junín, o Paca, o Llanganuce, o Rimachi, o Sauce etc.

Solo do Peru

O Peru situa-se no oeste da América do Sul, nas margens do Oceano Pacífico Sul, entre o Chile e o Equador. Também faz fronteira com a Colômbia, o Brasil e a Bolívia.
As planícies costeiras ocidentais (conhecidas como costa) estão separadas pelas terras baixas orientais cobertas pela selva da bacia do Amazonas (a selva) pelas altas e escarpadas montanhas dos Andes (a sierra). Na fronteira com a Bolívia situa-se o lago Titicaca, o lago navegável de maior altitude do mundo, a 3 821 m.

Relevo do Peru

O Relevo do Peru tem como seguintes características: faixa litorânea desértica a leste por três cadeias verticais da cordilheira dos Andes (de noroeste a sul), vales profundos com diversos rios (entre as cadeias); altiplano andino com o lago Titicaca (sudeste); planície onduladas com floresta tropical amazônica (62% do território, nordeste e leste).
A costa a oeste, a cordilheira, no centro, e a selva, a leste, são as três grandes regiões naturais do país. A grande barreira andina, que atravessa o continente sul-americano de norte a sul junto às costas do Pacífico, é a viga mestra da conformação geográfica do Peru. As cordilheiras que circundam a bacia do Titicaca reúnem-se a noroeste do lago. Deste ponto partem as cadeias paralelas da cordilheira Ocidental, próxima à costa e divisória continental de águas entre o Atlântico e o Pacífico, e a cordilheira Oriental, cortada pelos profundos vales do Marañón e de seus afluentes no caminho que trilham para o Atlântico.
O monte mais alto da cordilheira Ocidental é o Coropuna (6.425m), e da Oriental, o Ausangate (6.384m). Entre as cordilheiras Oriental e Ocidental, há uma região de altiplanos cortados por profundos vales fluviais. As duas cordilheiras encontram-se de novo em Pasco, a partir de onde voltam a separar-se em cadeias montanhosas paralelas em direção noroeste. A cordilheira Branca apresenta as maiores altitudes do país: o monte Huascarán alcança 6.768m.
Entre a cordilheira Ocidental e a costa do Pacífico encontra-se a planície costeira, formada por sedimentos fluviais recentes e que alcança no norte do país certa amplitude (deserto de Sechura). A leste dos Andes, estende-se a imensa bacia da Amazônia.

Clima do Peru

O Clima do Peru tem três tipos diferenciados: árido tropical (litoral), de montanha (altiplano e cordilheira) e equatorial (trecho amazônico).
A corrente de Humboldt, ou do Peru, desloca ao largo da costa peruana, na direção norte, uma imensa quantidade de água fria procedente da Antártica e tem notável influência sobre o clima. A temperatura média da costa do Peru é de seis a oito graus mais baixa do que seria de esperar em vista da latitude. As precipitações são praticamente nulas na área que se estende do oceano até os primeiros contrafortes dos Andes, mas a costa em geral se mostra coberta, durante boa parte do ano, por densas brumas úmidas. O sol brilha sobre Lima no verão, mas durante o resto do ano fica coberto pela névoa.
Com certa periodicidade se forma no oceano uma contracorrente, chamada El Niño, que impele para sul água quente da zona equatorial e empurra a corrente fria para longe da costa. A evaporação de suas águas inusitadamente quentes produz chuvas catastróficas numa área que habitualmente aparece entre as mais secas do planeta.
Na região andina o clima é temperado e seco, com chuvas sazonais, entre 2.500 e 3.500m. Na região amazônica, o clima é quente e chuvoso.

Vegetação do Canadá

Vegetação

Segundo a FAO (Organização de Alimentação e Agricultura da ONU), as florestas densas (tropicais e equatoriais) cobrem aproximadamente 3 bilhões de hectares da Terrae as florestas abertas (savanas e cerrados) ocupam 1,3 bilhão de hectares.

TIPOS DE VEGETAÇÃO

A variedade de vegetação acontece em função das diferenças de altitude, latitude, pressão atmosférica, iluminação e atuação das massas de ar.

Florestas equatoriais– Ocorrem nas baixas latitudes, compreendendo a Amazônia, parte centro-ocidental da África e sudeste asiático. Como estão em áreas quentes e úmidas, possuem folhas largas (latifoliadas) e sempre verdes (perenes). As árvores podem ter até 60 m (castanheira). Apresentam grande variedade de espécies (floresta heterogênea). Os solos em geral são pobres. São conhecidas como autofágicas (que se alimentam de si mesmas) em função da grande quantidade de húmus proveniente das folhas, galhos e troncos.

Florestas tropicais – Em comparação às florestas equatoriais, as tropicais possuem menor diversidade de espécies vegetais, árvores de menor porte e, claro, espécies diferentes. As florestas tropicais localizam-se na faixa intertropical litorânea.

Savanas ou cerrados – Aparecem na faixa intertropical em locais onde ocorre uma estação seca (inverno), impedindo o aparecimento de florestas. São formações vegetais encontradas no centro-oeste brasileiro, larga faixa do centro da África, litoral da Índia e norte da Austrália. Têm plantas rasteiras (herbáceas), intercaladas por árvores de pequeno porte. No período de seca, as folhas caem para evitar a evaporação. No Brasil são chamadas de cerrado e na África, de savana.

Campos ou pradarias – Ocorrem nas áreas de clima temperado continental: norte dos EUA, sul do Canadá, centro-sul da Rússia, norte da China, norte da Argentina e Uruguai. A umidade é pouca para o nascimento de árvores. Por isso, formam-se gramíneas (tapete herbáceo). Recebem o nome de pampa na Argentina, de pradarias nos EUA e no Canadá e de estepe na Rússia.

Desertos – Nas áreas desérticas, como no Saara, Kalaari, Arábia, Irã, Austrália, México, Estados Unidos (na Califórnia), Peru e Chile (deserto de Atacama) não há vegetação permanente. Em alguns locais, surge uma "erva rasteira" após as chuvas. Nas regiões onde aflora o lençol freático (lençol subterrâneo de água) podem surgir oásis, com palmeiras (tamareiras).

Florestas temperadas – Encontram-se nas latitudes médias (40º a 55º) típicas do hemisfério Norte, no Canadá, nos Estados Unidos e no norte da Europa. As espécies são decíduas (perdem as folhas para enfrentar uma estação seca e fria) de grande porte. Nos solos mais ácidos aparece a lande, uma vegetação herbácea com algumas árvores.

Florestas de coníferas – Estão nas regiões de clima subpolar como o norte do Canadá, da Europa e Rússia (onde recebe o nome de taiga). Possuem pequena variedade de espécies e quase todas são de pequeno porte em função do vento. Apresentam folhas em forma de agulha (aciculifoliadas) para não acumular neve.

Tundra – Predomina no extremo norte do hemisfério Norte. Os solos são gelados e, nos poucos meses de degelo, aparecem em alguns pontos musgos e liquens: a tundra.
Hidrografia é uma parte da geografia física que classifica e estuda as águas do planeta. O objeto de estudo da hidrografia é água da Terra, abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios. A maior parte da água está concentrada em oceanos e mares – 1.380.000.000 km³ –, correspondendo a 97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas continentais possuem um volume total de 38.000.000 km³, valor que representa 2,7% da água do planeta.Bacia Amazônica, Brasil, 7.050.000
Bacia do Congo, Zaire, 3.690.000
Bacia do Mississippi, EUA, 3.328.000
Bacia do Rio da Prata, Brasil, 3.140.000
Bacia do Obi, Federação Russa, 2.975.000
Bacia do Nilo, Egito, 2.867.000
Bacia do Níger, Nigéria, 2.092.000
Bacia de Amur, Federação Russa, 1.855.000
Bacia do Rio Amarelo, China, 1.807.199

Solo do Canadá

O Canadá é o segundo maior país, em área territorial, do mundo. Muito do Canadá localiza-se em regiões árticas, e assim sendo, o Canadá possui apenas a quarta maior quantidade de área arável do mundo, atrás da Rússia, China e dos Estados Unidos. Enquanto o Canadá ocupa uma área maior do que os Estados Unidos, possui apenas cerca de 10,8% de sua população. Cerca de metade do país está coberto por florestas boreais.
Cerca de 60% da população do país vive na região dos Grandes Lagos e do Vale do Rio São Lourenço. Ao norte desta região densamente habitada localiza-se o Canadian Shield, que se estende ao longo do norte do país, cobrindo cerca de 55% do Canadá. O solo da região foi pesadamente erodida por geleiras e ventos fortes na Idade do gelo. Este solo caracteriza-se por ser constituído por rochas extremamente duras, e por ser rico em minerais. Cerca de 60% dos lagos e 40% da água doce do mundo estão contidas dentro dos limites territoriais do país.

Relevo do Canadá


Mais vasta destas regiões, o Escudo canadiano, estende-se da península do Labrador ao Grande Lago do Urso, o oceano Ártico ao arquipélago dos Mil-Ilha em Santo-Laurent e, aos Estados Unidos, o oeste do lago Superior e o norte do Estado de Nova Iorque. Esta região, formada de balanços antigos granitiques (que datam précambrien), desnudada e fortemente corrmoída pelos gelos, é pénéplaine composto de colinas. Engloba o Labrador (incluindo a parte oriental constituem, com a ilha de Terra-Novo, a província de Terre-Neuve-et-Labrador), mais a grande parte da Quebeque, o norte do Ontário, a Manitoba e a maioria dos Territórios do Noroeste, com a baía de Hudson, um mar interno que cobre cerca de 730.380 km2. É uma mais das velhas terras do mundo. O Escudo é abrangido de florestas boreais, lagos e pântanos; aumenta-se ao Sul e o leste para elevadas as terras canadianas.O leste do Canadá é ao mesmo tempo o domínio da região dos apalaches, das planícies dos Grandes Lagos e Santo-Laurent. A região dos apalaches engloba a ilha de Terra-Novo, a Nova Escócia, o Novo Brunsvique e o Île-du-Prince-Édouard, bem como o Gaspésie, à Quebeque. É uma extensão do sistema montanhoso Appalaches, situado aos Estados Unidos, e da planície costeira Atlântica. As planícies dos Grandes Lagos e Santo-Laurent, que cobrem uma superfície de cerca de 100.000 km2 no Sul da Quebeque e o Ontário, constituem mais a grande extensão de terras cultiváveis do leste e o centro do Canadá; a maior parte das indústrias transformadoras do país é implantada lá.

Clima do Canadá

O clima do Canadá caracteriza-se pela diversidade, uma vez que a temperatura e as precipitações variam de acordo com a região e a estação.
Enquanto as temperaturas do norte vão acima de 0 C por apenas alguns meses, a maioria dos canadenses vive dentro da faixa de 300 Km da fronteira meridional do país, onde as primaveras amenas, verões quentes e outonos agradavelmente frescos prevalecem durante pelo menos 7 meses por ano. As estações ditam a aparência da terra: se a natureza estiver em estado de dormência, os canadenses estarão esquiando... na neve ou na água.
Enquanto as estações do ano sinalizam flutuações na temperatura e número de horas de luz solar, o deslocamento das massas de ar também desempenha o seu papel. O fluxo normal de ar do oeste para o leste é interrompido no inverno, quando o ar frio e seco se desloca do Ártico em direção ao sul, e no verão, quando o ar tropical quente se desloca do sudeste em direção ao norte. Além disso, as montanhas, planícies e grandes cursos d'água também influem nas temperaturas

Localização astronômica do Peru


Lima- Um meteorito caiu na noite de sábado na região peruana de Puno, perto da fronteira com a bolívia, formando uma cratera de 30 metros de diâmetros e seis de profundidade, informou nesta segunda feira imprensa local.
Segundo fonte de direção territorial da polícia, os alarmados habitantes da região ouviram um grande barulho, que parecia ser um avião en queda.


Posteriormente, as testemunhas viram nbo céu um objeto luminoso em chamas que se chocou com a terra, produzindo uma explosão que deixou resto de matéria carbonizados.


O meteorito não feriu nenhuma pessoa, mas as autoridade investigam se os restos achados na região sao de animais que podem ter morrito carbonizador em virtude da explosão.


Os camponeses da localidade temem o surgimento de alguima doença, já que lascas de chumbo e prata foram liberadas no choque do fragmento de meteoro com o solo, informou a emissora local “RPP”.


O membro da Academia Nacional de Ciências, Modesto Montoya, disse à agência estatal “Andina” que a queda de
meteoritos no Peru não reveste perigo algum, a não ser que atinjam alghuma estrutura.

-Nenhum dos vários meteoritos que caem no Peru e fazem perfurações de tamanhos variados prejudiciais para pessoas, salvo que caiam em uma casa - disse Montoya -Em junho, outro meteorito caiu na Colina Mascapampa, na província de Arequipa (sul), deixando a população alarmada.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

LOcalização astronômica do peru

Localização Geografica do Peru





O Peru é um país da América do Sul, limitado a norte pelo Equador e pela Colômbia, a leste pelo Brasil e pela Bolívia ao sul pelo Chile e a oeste pelo Oceano Pacífico Sul. Está entre o Chile e o Equador. A capital do país é a cidade de Lima. O Peru é um país membro da Comunidade Andina.As planícies costeiras ocidentais (conhecidas como costa) estão separadas pelas terras baixas orientais cobertas pela selva da bacia do Amazonas (a selva) pelas altas e escarpadas montanhas dos Andes (a sierra). Na fronteira com a Bolívia situa-se o lago Titicaca, o lago navegável de maior altitude do mundo, a 3.821 m.O Peru é o terceiro maior país da América do Sul com uma área de 1.285.216 km2.O país está dividido em três regiões topográficas e climáticas distintas:- A Costa, uma área litoral estreita;- a Serra, uma zona central montanhosa "Cordillera de los Andes" e; - a Selva, a bacia superior da Amazônia.A Costa é o centro da atividade industrial, comercial e agrícola do país. Lima, a capital política é o centro econômico do Peru. Tem mais de sete milhões de habitantes. O clima litoral é quente no norte e temperado no centro, e o sul é caracterizado por a falta de chuvas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Localização Astronômica do Canadá


Uma grande porção da parte oeste dos Estados Unidos é mostrada nessa imagem, capturada pelo sensor MODIS através do satélite Aqua, da NASA, em 12 de março de 2009. São visíveis áreas do Canadá, incluindo o sul da Columbia Britânica e uma parte da região de Alberta no lado superior direito desta imagem. No canto superior esquerdo está a Ilha de Vancouver, parte da província canadense da Columbia Britânica. Ao sul desta ilha está a cidade de Vitória, capital da Columbia Britânica. Na imagem a cidade de Vancouver fica na água, próxima ao continente. A geleira de Coast Mountain, em British Columbia segue na direção ao interior a noroeste-sudeste, a partir da Ilha de Vancouver, que é separada do Estado de Washington pelo Estreito de Juan de Fuca. A região em marrom (e relativamente livre de neve) do interior de Washington e Oregon e ao sul é o Platô de Columbia. Esta zona contrasta fortemente com o normalmente verde da metade ocidental do estado. Isto acontece porque esta região é influenciada pela umidade que vem do Oceano Pacífico, a partir da Cadeia de Montanhas Cascade, o lar do Monte Rainer. Passando mais ao sul, ao longo da costa do Pacífico está o norte da Califórnia, divida por montanhas e longos vales. Visível na fronteira entre Califórnia e Nevada encontramos o Lago Tahoe. No leste de Nevada está é Utah, com o seu Great Salt Lake. Mais ao norte de Nevada e Utah estão Idaho e Montana, ambas as zonas montanhosas e cobertas de neve.

Localização Geografica do Canadá


Localiza-se no norte da América do Norte. O Canadá é o segundo maior país do mundo, quanto à extensão. Para se ter uma idéia de suas dimensões debe-se dizer que de norte a sul pode-se percorrer 4.600 quilômetros, e de leste a oeste alguns a mais, 5.500 quilômetros. O país tem uma superfície de perto de 10 milhões de quilômetros quadrados. Limita-se ao norte com o Oceano Ártico, ao leste pelo Atlântico, ao oeste com o Oceano Pacífico e ao sul com os Estados Unidos ao longo de uma faixa de aproximadamente, 6.000 quilômetros.Grande parte do território Canadense localiza-se em regiões árticas.